Os monitores de Turismo de 2012 têm o prazer de continuar com o blog, que foi uma ideia inspiradora e que deve ser mantida. Por isso, mesmo com a greve, estaremos trazendo notícias do trade e do fenômeno turístico em si, pensando sempre na interdisciplinaridade.

- Jéssica Souza 17/08/2012


É com muito orgulho que os monitores do curso de Turismo do ano de 2011 darão continuidade à louvável iniciativa dos monitores do ano anterior. Que a monitoria do Turismo seja marcada pela qualidade, pela seriedade e pelo compromisso com o ensino.

- João Freitas 13/05/2011

Este blog se destina aos estudiosos, curiosos ou simplesmente simpatizantes do Turismo. Elaborado por nós, monitores do Curso de Turismo da Universidade Federal Fluminense, pretendemos com ele, levar você, leitor ao conhecimento dos eventos atuais no turismo e ainda te despertar para a análise da prática deste fenômeno, saindo do senso comum presente muitas vezes na teoria acadêmica, nos discursos políticos ou mesmo na "boca do povo".

Até de forma um pouco contraditória, te convidamos a parar um pouco para pensar sobre esta que é uma das atividades mais movimentadas e movimentadoras do mundo.

Não há nada mais agradável do que falar de viagens, não é mesmo? Então seja muito bem-vindo e vamos juntos monitorar o turismo!

- Aline Luz 22/09/2010

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Calendário de TCC 1º semestre 2011 - Semana 2


Dando sequência a postagem anterior.

06/06 – 11h

VERÔNICA FUTURO
Gestão de processo e ISSO 14000 no Campeonato Mundial de Optimist
Orientador: Prof. Dr. Saulo Barroso Rocha
Convidado: Profª. M.Sc.Paola Lohmann (FGV/RJ)
Depto. Turismo: Prof. Dr. Adonai Teles de Siqueira e Sousa

06/06 – 12h

THIAGO BALAGUER DE OLIVEIRA
Linhas de ônibus no trajeto da área Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro: interligação direta entre quatro cidades
Orientador: Prof. M.Sc. Renato Gonzalez de Medeiros
Convidado: Prof. Dr. Adonai Teles de Siqueira e Souza
Depto. Turismo: Prof. M.Sc. José Carlos de Souza Dantas

06/06 – 13h

ANA PAULA FREIRE DA SILVA
Diagnóstico da qualidade percebida no segmento turismo de luxo: a experiência da matriz H.Stern
Orientador: Prof. M.Sc. Carlos Alberto Soares Lidizia
Convidado: Prof. Dr. João Evangelista Dias Monteiro
Depto. Turismo: Prof M.Sc Eduardo Vilela

07/06 – 11h

THAIS CAROLINE ALMEIDA CARDOSO
Imagem do Rio de Janeiro como um destino turístico: análise das percepções dos jovens paulistas
Orientador: Profª  Drª Verônica Feder Mayer
Convidado: Prof Dr.Osiris Bezerra
Depto. Turismo: Prof Dr. João Evangelista Dias Monteiro

07/06 - 12h

MAÍRA ALMEIDA PINTO
O turismo como instrumento de promoção da cidadania: análise do Projeto Carioquinha na cidade do Rio de Janeiro
Orientador: Profª. M.Sc. Manoela Carrillo Valduga
Convidado: Prof. M.Sc Bernardo Lazary Cheibub
Depto. Turismo: Profª Drª Helena Catão Henriques Ferreira

07/06 – 13h
PRISCILA AGRA DE S. MENDES
Travel Management considerações sobre as agências de viagens in-house
Orientador: Prof M.Sc. Renato Gonzalez de Medeiros
Convidado: Prof  M.Sc.José Carlos de Souza Danteas
Depto. Turismo Prof Esp. Frederico Cascardo  Alexandre e Silva

07/06 – 14h

JOÃO ALCANTARA DE FREITAS
O turismo para além da segmentação: tendências da pós-modernidade
Orientador: Prof. Drª Karla Estelita Godoy
Convidado: Prof M.Sc Bernardo Lazaary Cheibub
Depto. Turismo: Profª Drª Helena Catão Henrique Ferreira

08/06 – 11h

GEÓRGIA SOUZA RAMOS
A economia da experiência na atividade turística: o exemplo do município de Bonito
Orientador: Prof. Dr. Aguinaldo Cesar Fratucci
Convidado: Prof M.Sc Ana Paula Spolon
Depto. Turismo: Prof. M.Sc. Manoela Carrillo Valduga

08/06 – 12h

PALOMA DEL CARMEM MORAES CHACON BICHON
Análise da geração de valor turístico da oferta hoteleira no município de Niterói-RJ
Orientador: Prof. M.Sc. Manoela Carrillo Valduga
Convidado: Prof. M.Sc. Cláudia Côrrea de Moaraes
Depto. Turismo: Prof. M.Sc. Lucia de Oliveira da Silveira Santos

09/06 – 13h

VINÍCIUS DE OLIVEIRA FEITOZA
Qualidade em cursos de graduação à distância em turismo
Orientador: Prof. Drª Karla Estelita Godoy
Convidado: Prof. M.Sc. Ari da Silva Fonzeca Filho
Depto. Turismo: Prof Esp. Frederico Cascardo Alexandre e Silva

10/06 – 11h

THIAGO BOU RESLAN DA SILVA
Análise da favela como objeto de consumo no século XXI: um olhar sobre o produto Favela Tour
Orientador: Prof. Dr. Aguinaldo Cesar Fratucci
Convidado: Prof M.Sc. Bernardo Lazary Cheibub
Depto. Turismo: Prof Esp. Frederico Cascardo Alexandre e Silva

10/06 – 12h

NATASCHA MENEZES CASTANHA
A influência do cinema hollywoodiano no desenvolvimento da imagem turística do Rio de Janeiro
Orientador: Prof. Dr Marcello de Barros Tomé Machado
Convidado: Profª M.Sc. Valéria Lima  Guimarães
Depto. Turismo: Prof. M.Sc. Bernardo Lazary Cheibub

10/06 - 13h

MARCELA UCHÔA CRAVEIRO
Santa Teresa e desenho urbano da cidade do Rio de Janeiro: configurações paisagísticas como diferencial turístico
Orientador: Prof. Dr. Aguinaldo Cesar Fratucci
Convidado: Prof Dr. Marcello de Barros Tomé Machado.
Depto. Turismo: Prof. M.Sc. Telma Lasmar

10/06 – 14h

VITOR SANTOS RAMOS
Transportes turísticos: a relação entre a aviação civil e o aquecimento global
Orientador: Prof. Dr. Adonai Teles de Siqueira e Sousa
Convidado: Prof. Esp. Frederico Cascardo Alexandre e Silva
Depto. Turismo: Prof M.Sc Renato Gonzalez de Medeiros



Calendário de TCC 1º semestre 2011 - Semana 1



Caríssimos,

Amanhã começam as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de Curso do 1º semestre de 2011. Vale a pena privilegiar os colegas e espiar o que está sendo produzido na nossa Faculdade. 

O Blog Monitorando o Turismo dá os parabéns a todos que concluíram suas monografias e deseja que tenham uma carreira próspera.



31/05 - 11h

MAYARA RAUPP HARTOG
Desafios do turismo na Capital Nacional do Petróleo: um estudo exploratório sobre a imagem do município de Macaé
Orientador: Prof.ª  Drª. Verônica Feder Mayer
Convidado: Prof. M.Sc. Eduardo Vilela
Depto. Turismo: Prof. Dr.Osíris Bezerra

31/05 – 12h

GIULIANA LIMA MINICUCCI
Conexão regional: o caso do Conselho Regional de Turismo da Região das Agulhas Negras e suas inter-relações com o Programa de Regionalização do Turismo
Orientador: Prof.ª. Dr.ª Helena Catão Henriques Ferreira
Convidado: Prof.  Dr. Aguinaldo Cesar Fratucci
Depto. Turismo: Prof. Dr. Marcello de Barros Tomé Machado"

31/05 – 13h

MARIA ISABEL BRUM DE ANDRADE
Estágio e formação profissional: análise do entendimento de bacharelandos e bacharéis em turisno na Universidade Federal Fluminense
Orientador: Prof. M.Sc. Renato Gonzalez de Medeiros
Convidado: Prof. Esp. Frederico Cascardo Alexandre e Silva
Depto. Turismo: Prof. M.Sc. Ari da Silva Fonseca Filho

31/05 – 14h

ANA CAROLINA DE ALMEIDA JORDÃO
A atividade turística na cidade de Cabo Frio a partir do olhar da população local
Orientador: Prof. Dr. Aguinaldo Cesar Fratucci
Convidado: Prof. M.Sc Ambrozio Correa de Queiroz Neto (CEFET/RJ)
Depto. Turismo: Prof. Dr. Marcello de Barros Tomé Machado

03/06 – 13h

LAURA DE FARIA DESOUZART
Análise do estágio realizado pelos alunos do Curso de Turismo nos centros de informações turísticas de Niterói-RJ
Orientador: Profª. M.Sc. Claúdia Corrêa de Moraes
Convidado: Profª . M.Sc Telma lasmar
Depto. Turismo: Profª M.Sc Erly Maria de Carvalho e Silva

terça-feira, 24 de maio de 2011

O abolicionismo racista, a falsa tolerância às diversidades e o Turismo

Dia 13 de maio de 2011. Passaram-se 123 anos da Abolição da escravidão no Brasil. Neste dia, no ano de 1888, deu-se o fim do regime escravista no país, através da Lei Áurea, que vigorava desde 1530.
Na época muitos ex-escravos saíram às ruas comemorando o feito. De 1970 para cá, grande parte do movimento negro decidiu revogar a comemoração da negritude nessa data que passou a ocorrer no dia 20 de novembro, com a criação do Dia da Consciência Negra. Isso por que este movimento não atribui à abolição um caráter de libertação e conquista da igualdade. O abolicionismo, neste caso, é interpretado como um processo elitista, que por negociações com os “donos” dos cativos visava garantir o direito de indenização para esses em troca da liberdade de seus escravos. A preocupação dos abolicionistas teria sido muito mais com o atraso econômico que a escravidão representava. Além disso, a emancipação em 1888 promovia também um “branqueamento” da população brasileira, já que o escravo, negro e africano, seria trocado pelo europeu, livre e branco, não só na produção, como também na formação das famílias. Tudo isto revela um aspecto racista do movimento abolicionista e seu controle pela elite, mostrando que seu interesse principal não era propriamente a defesa de suas vítimas, mas sim, seus próprios interesses. 
Com a política de imigração da mão de obra européia, principalmente de italianos e alemães para o sul e o sudeste do país, os brancos acabaram sendo majoritários no total da população brasileira, o que se verificou até o censo de 2000. No entanto, de forma contraditória às pretensões do “abolicionismo racista” e das teorias de embranquecimento da população que o inspiraram, o Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que, agora a população negra superou a branca. Foram contabilizadas 97 milhões de pessoas que se declararam negras, ou seja, pretas ou pardas (nomenclatura do IBGE), e 91 milhões de pessoas brancas. Ainda segundo o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada –  algumas especificidades circundam esse fato - “o fenômeno pode ter ocorrido devido à fecundidade mais elevada observada entre as mulheres negras, mas também de um possível aumento de pessoas que se declararam pardas em relação aos censos anteriores”. Além disso, em 2010 “Os óbitos da população branca eram mais concentrados nas idades avançadas. Entre os negros, notou-se uma proporção bem mais elevada de mortes na população de 15 a 29 anos, o que pode ser explicado pelo fato da população negra ser mais afetada pelas causas externas”, como homicídios, diz o IPEA, adicionando que isso é mais periódico entre os homens. O que dentre outros inúmeros episódios transcreve que nossa sociedade brasileira que “vive e respeita” a diversidade de etnias e culturas tristemente se encontra dividida em negros e brancos, isso tudo dentro de um quadro de luta por espaço político, econômico e social.
                Tomando essa disparidade de valores entre etnias, torna-se evidente, portanto, a dimensão do racismo e sua extinção como um desafio para a sociedade brasileira. Recentemente o caso Bolsonaro trouxe a tona debates em torno do preconceito, da aversão à diferença, da homofobia e do ao já citado, racismo.

Veja as notícias na integra: 

           Sabe-se que o fenômeno turístico se caracteriza essencialmente, no aspecto cultural, pelo contato entre visitados com visitantes. E em um contexto atual, grande parte das pessoas busca experiências em novos lugares, ou seja, contatos com outras culturas e a possibilidade de conhecer diferentes modos de vida por meio do turismo. Há no Brasil uma ideia de que, por vivermos intensamente um processo de miscigenação cultural e de etnias isso nos levaria a ausência de preconceitos. Será mesmo que isso é verdade? Sabemos que não, na realidade, o Brasil muito precisa evoluir no sentido de libertar-se dos preconceitos enraizados em sua própria cultura. Como  acolher bem um turista se há racismo? Como não rejeitá-lo? Como reelaborar as questões da cidadania, da integração/assimilação, do turismo, da xenofobia e do racismo, a partir da questão da hospitalidade e do progresso do trade turístico?
Ao observar o cenário do turismo como um todo e suas relações sócio-culturais e o cenário nacional que insiste em trazer um Brasil livre de preconceitos, vale refletir de forma mais profunda sobre a questão do racismo. Neste sentido, é importante para nós, nesse mês de maio, dias após o aniversário da abolição da escravidão no país, rever o significado dessa data e dos valores que giram em torno dela. O racismo brasileiro, se comparado à prática de segregação racial de outros países, pode parecer cordial, mas não há como ignorá-lo, e percebe-lo como um problema social que necessita de urgente solução numa sociedade majoritariamente negra.
Discute-se atualmente a formulação de políticas públicas afirmativas e de informação que possam reconstruir a nossa cultura em relação a aspectos racistas. A  desconstrução do que se chama de hierarquia de raças, aliada à legislação voltada a defender os que sofrem com ações preconceituosas são caminhos a seguir na luta contra o racismo. Há também a fuga de aspectos religiosos e mitológicos que possam ser tendenciosamente interpretados de modo a contribuir com atos de preconceito. Tudo isso aliado ao “resgate” da história e da cultura negra através da educação, parte essencial da cultura e história brasileiras como um todo.
O resgate da memória coletiva e da história da comunidade negra não interessa apenas aos alunos de ascendência negra. Interessa também aos alunos de outras ascendências étnicas, principalmente branca, pois ao receber uma educação envenenada pelos preconceitos, eles também tiveram suas estruturas psíquicas afetadas. Além disso, essa memória não pertence somente aos negros. Ela pertence a todos, tendo em vista que a cultura da qual nos alimentamos quotidianamente é fruto de todos os segmentos étnicos que, apesar das condições desiguais nas quais se desenvolvem, contribuíram cada um de seu modo na formação da riqueza econômica e social e da identidade nacional. (MUNANGA, 2005, p. 16)
Referências bibliográficas: 
MUNANGA, Kabengele (org). Superando o racismo na escola. Brasília: MEC, 2005.


Outras fontes consultadas:
Demografia da População negra brasileira. 

Negros são 97 mil e passam os brancos.

Hospitalidade: Uma perspectiva sócio-antropológica da globalização dos espaços sociais de encontro e identidade.

Libertar a alma negra do Brasil. 

13 de maio, uma data injustiçada.

O Turismo étnico no Rio de Janeiro. 





quinta-feira, 19 de maio de 2011

T4F Entretenimento abre capital na bolsa de valores

A Time For Fun Entretenimento S.A. (T4F), maior empresa de entretenimento ao vivo da América do Sul e a 3ª maior do mundo em número de ingressos vendidos e performados em 2010, que trouxe atrações internacionais para o Brasil, como U2, Madonna e Coldplay abriu seu capital na bolsa de valores no dia 13 de abril deste ano.

O diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, parabenizou a T4F pela iniciativa, reforçando a importância de a sexta empresa a estrear na Bolsa em 2011 vir de um segmento novo para o mercado de capitais: o setor de produção de eventos.

A T4F pretendia aplicar 70% dos recursos arrecadados com a oferta primária em ativos permanentes como a aquisição de casas de espetáculos e empresas e construção de novas casas de espetáculo (20%).


Na última semana, dia 12 de maio, a T4F divulgou os primeiros resultados do primeiro trimestre de 2011 e a comparação com o primeiro trimestre de 2010. Duas demonstrações financeiras apresentadas pela empresa nós já estamos familiarizados, são elas o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE).










Com essas demonstrações financeiras somos capazes de descobrir alguns índices financeiros.

Os índices financeiros são ferramentas que possibilitam a comparação entre empresas diferentes em determinado período. Um índice importante para qualquer empresa é o retorno do capital próprio (ROE) que mede o desempenho do investimento dos acionistas durante o período. Uma vez que o objetivo de qualquer empresa é gerar lucro aos acionistas o ROE é a verdadeira medida de desempenho em termos de lucro.

O ROE pode ser decomposto em três elementos: eficiência operacional, eficiência no uso de ativos e alavancagem financeira, esta relação é chamada de Identidade Du Pont. No primeiro trimestre de 2011 o ROE da T4F foi de 0,008%. Um ROE baixo pode significar que a empresa está com dificuldades em termos de eficiência operacional ou no uso dos ativos, mas pode alavancá-lo por meio do aumento de seu endividamento. Neste caso, no entanto, não é possível saber qual é o desempenho real dos investimentos da empresa uma vez que os índices financeiros são ferramentas de comparação e, portanto só podem ser considerados baixos ou altos em relação aos que são apresentados por outras empresas do mesmo setor. Além disso, uma análise dos índices por um período maior de tempo é importante antes de tirarmos conclusões acerca do comportamento da empresa.

Relacionando as demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2010 e 2011, a T4F avaliou também a variação do seu lucro líquido, do capital de giro, e de seu patrimônio líquido. Vale a pena ver na integra!

http://ri.t4f.com.br/timeforfun/web/arquivos/T4F_Resultados_1T11_Portugues.pdf

Como calcular o ROE ?

a)O giro do ativo total é uma medida de gestão de ativos que descreve quão eficiente ou intensivamente a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas.

Giro do = __Vendas___
Ativo total Ativo total

Giro do = __82,1____ = 0,16 vezes
Ativo total 520,7

Isto que dizer que para cada real de ativos, geramos 16 centavos de vendas.

b) A margem de lucro é uma medida de rentabilidade que descreve o quão eficiente a empresa utiliza seus ativos para gerar lucro.
Margem de lucro = Lucro líquido
Vendas
Margem de lucro = ___0,9___ = 0,01 %
82,1

Em outras palavras, para cada real de venda a T4F gerou 0,01 real de lucro.


c) O multiplicador de capital próprio diz respeito ao grau de alavancagem financeira, isto é seu nível de endividamento.

Multiplicador de = _____Ativo______
Capital próprio Patrimônio líquido

Multiplicador de = __520,7_ = 4,97 vezes
Capital próprio 104,7

d) o ROE pela Identidade Du Pont?
ROE = 0,01 x 0,16 x 4,97
ROE = 0,008 %

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Contextualizando conceitos

Na vida cotidiana, de um modo geral, apreendemos alguns conhecimentos que utilizamos em nosso dia-a-dia, tais como aqueles que nos permitem satisfazermos nossas necessidades primárias em conformidade com as práticas sociais do meio em que vivemos. Essas informações dispensam julgamentos contemplativos, visto que, as aplicamos sem maiores reflexões sobre suas conseqüências. No entanto, quando entramos no processo de aprendizado sobre questões que influirão em nossa postura social e no modo de lidar com o outro, torna-se necessária a utilização de conceitos abstratos, logo, urge a carência de elementos que contribuam para sua contextualização. 
De acordo com as idéias de diversos autores, entre eles Paulo Freire, a dificuldade de compreensão de conceitos, muitas vezes, vem do obstáculo que encontramos em transportar os conhecimentos teóricos para nossas práticas cotidianas. Empiricamente é comum a percepção de que as metodologias de ensino costumam abordar os conteúdos teoricamente complexos a partir de análises mais simples, porém, chega-se aos conteúdos mais abstratos após uma avalanche de informações, muitas vezes, desvinculadas de nossa realidade.
As propostas pedagógicas alternativas buscam inserir e avaliar a eficiência de novas metodologias de aquisição de conceitos complexos como o da Hospitalidade. Neste sentido, foi organizada uma experiência didática na busca de auxiliar o alcance dos saberes que estão sendo ministrados. Assim, foi proposto aos alunos do terceiro período do curso de turismo e aos do tecnólogo em Hotelaria que desenvolvessem produções artísticas baseadas em textos do livro da série “Virtudes Para Um Mundo Possível” (vol. I – Hospitalidade: Direito e Dever de Todos) de Leonardo Boff. Essas produções possibilitaram avaliar a eficácia desse método assistencial de forma positiva, uma vez que, os alunos conseguiram destaque em suas produções dando conta de explicar e traduzir em suas obras os conceitos trazidos pelo autor alcançando nível elevado de aptidão. Entre as produções encontram-se poemas, teatro, diálogos e até mesmo um samba. Vale a pena conferir !
                                                                                                                       Ednez Gomes.



Referências:
Química Encantada: Aplicação De Uma Metodologia Alternativa No Ensino De Química. Disponível em: http://www.uespi.br
http://cadernosociologia.blogspot.com/2009/10/algumas-diferencas-entre-o-senso-comum.html


Trabalhos elaborados pelos alunos de Hospitalidade e Fundamentos Teóricos do Turismo e da Hospitalidade:


Texto: A volta da Grande Dispersão
(O poema é declamado ao mesmo tempo em que o vídeo passa)



Era uma vez uma estrela que explodiu
De seus restos mortais, o Sol surgiu
Daí vieram os planetas, entre eles a Terra
Pela sua posição ideal, obteve a atmosfera 

No começo a vida era só uma bactéria 
E o único continente era a Pangéia
A vida surgiu e se desenvolveu 
Mas 75% se foi, quando a Pangéia rompeu

Outras destruições a Terra assistiu
Uma delas, foi quando um asteróide aqui caiu
Essa provocou uma grande extinção 
Os dinossauros sumiram e só houve escuridão

Depois que a Terra então se estabilizou
A humanidade começou a nascer
Num processo de evolução, o homem se formou
E o mundo que era verde, começou a florescer

O Ser-Humano, porém, não quis ficar parado
Pela Terra andou, sempre deixando um bocado
Nesse ato propiciou a miscigenação 
No que hoje é a globalização 

Mas a globalização nem sempre foi uma coisa legal
Os países mais fracos sofreram com esse mal 
Os dominantes só queriam saber de destruir
Animal racional, mas não soube refletir

A Terra e o Homem eram como parentes
Mas ele decidiu ser independente
Destruiu a natureza, o seu antigo lar 
Maltratou seus irmãos, sem se importar

Só recentemente o Homem começou a ver
Que se persistir com toda essa destruição
A terra acabará e haverá outra extinção
E o Homem dessa vez não irá sobreviver

Para mudar esse futuro inquietante
É preciso voltar ser como era antes
Ser hospitaleiro, bom e tolerante


Cuidando do nosso lar
De um futuro prospero iremos desfrutar.
 Era uma vez uma estrela que explodiu


De seus restos mortais, o Sol surgiu
Daí vieram os planetas, entre eles a Terra
Pela sua posição ideal, obteve a atmosfera 

No começo a vida era só uma bactéria 
E o único continente era a Pangéia
A vida surgiu e se desenvolveu 
Mas 75% se foi, quando a Pangéia rompeu

Outras destruições a Terra assistiu
Uma delas, foi quando um asteróide aqui caiu
Essa provocou uma grande extinção 
Os dinossauros sumiram e só houve escuridão

Depois que a Terra então se estabilizou
A humanidade começou a nascer
Num processo de evolução, o homem se formou
E o mundo que era verde, começou a florescer

O Ser-Humano, porém, não quis ficar parado
Pela Terra andou, sempre deixando um bocado
Nesse ato propiciou a miscigenação 
No que hoje é a globalização 

Mas a globalização nem sempre foi uma coisa legal
Os países mais fracos sofreram com esse mal 
Os dominantes só queriam saber de destruir
Animal racional, mas não soube refletir

A Terra e o Homem eram como parentes
Mas ele decidiu ser independente
Destruiu a natureza, o seu antigo lar 
Maltratou seus irmãos, sem se importar

Só recentemente o Homem começou a ver
Que se persistir com toda essa destruição
A terra acabará e haverá outra extinção
E o Homem dessa vez não irá sobreviver

Para mudar esse futuro inquietante
É preciso voltar ser como era antes
Ser hospitaleiro, bom e tolerante


Cuidando do nosso lar
De um futuro prospero iremos desfrutar.
 Era uma vez uma estrela que explodiu
De seus restos mortais, o Sol surgiu
Daí vieram os planetas, entre eles a Terra
Pela sua posição ideal, obteve a atmosfera 

No começo a vida era só uma bactéria 
E o único continente era a Pangéia
A vida surgiu e se desenvolveu 
Mas 75% se foi, quando a Pangéia rompeu

Outras destruições a Terra assistiu
Uma delas, foi quando um asteróide aqui caiu
Essa provocou uma grande extinção 
Os dinossauros sumiram e só houve escuridão

Depois que a Terra então se estabilizou
A humanidade começou a nascer
Num processo de evolução, o homem se formou
E o mundo que era verde, começou a florescer

O Ser-Humano, porém, não quis ficar parado
Pela Terra andou, sempre deixando um bocado
Nesse ato propiciou a miscigenação 
No que hoje é a globalização 

Mas a globalização nem sempre foi uma coisa legal
Os países mais fracos sofreram com esse mal 
Os dominantes só queriam saber de destruir
Animal racional, mas não soube refletir

A Terra e o Homem eram como parentes
Mas ele decidiu ser independente
Destruiu a natureza, o seu antigo lar 
Maltratou seus irmãos, sem se importar

Só recentemente o Homem começou a ver
Que se persistir com toda essa destruição
A terra acabará e haverá outra extinção
E o Homem dessa vez não irá sobreviver

Para mudar esse futuro inquietante
É preciso voltar ser como era antes
Ser hospitaleiro, bom e tolerante


Cuidando do nosso lar
De um futuro prospero iremos desfrutar.
            











Texto: "O Resgate do Outro: Base da Hospitalidade"
Grupo:
Amanda Werneck
Carolina Monteiro
Eduardo Ferreira
Lívia Roberta
Thays dos Santos

Deve-se entender por hospitalidade a gama de significados que corrobora a palavra,
deve-se olhar para o outro e ver a criança com inalienáveis direitos a cultura e vida salutarmente.

Entender por justiça o respeito ao outro e sua personalidade de forma a tornar sua vida melhorada e, por conseguinte, a nossa nos dias que a vida desfia.

Que ao olhar para outro ser diferente de nós, possamos olhar não para suas aparências e sim para o nosso reflexo em seus olhos e enxergar o que ele também pensa de nós.

Agir com a consciência e deixar um legado diferenciado para nossos descendentes e construir uma sociedade melhor.

Hospitalidade a palavra tão esquecida agora sintetiza o que na mente aqui deságua ser mais que o gerente de um hotel, ser mais que um administrador, ser o cliente e o hoteleiro e fazer pelos hóspede do grande hotel da vida aquilo que queremos também para nós.

Cobrar que a estrutura de tudo seja para o outro como desejaríamos que fosse para nós
A pregada abnegação posta pelas crenças ao longo do tempo conecta-se a hospitalidade deve-se pensar no outro mais que em nós e nessa sentença está o verdadeiro segredo da felicidade.

Muitas foram as visões em duelo nos tempos dos filósofos tão consagrados que se fazem em aulas a nossos jovens e também os educadores hoje.

Será a razão dada a Hobbes ou Rousseau? Tal resposta seria treva, mas vale a esperança de homens que tem imaculada natureza a homens selvagens?

Enfim o que viaja a mente se responde na simplicidade do que parece, e se nossa natureza for a fera de terrível força cabe a nós domesticá-la pelo bem e resgate do outro.
  


Texto: A fase Planetária da Terra e da Humanidade.
Vídeo produzido por:

Drielle Cintra
Jéssica H. Xavier
João Pedro
Roberta Candido
Sarah Nárgna

Texto: A Fase Planetária da Terra e da Humanidade
Alan


Bianca Iglesias
Camila Cruz
Jéssica Xavier
Priscila Leite
Priscilla Alves

O processo evolutivo da terra e da humanidade


Acabou gerando entre os povos a hostilidade,
Assim a terra está esgotando seus recursos de capacidade.
Porém, ela continua evoluindo, é a nossa realidade.

Ao agirmos como feras estamos destruindo a biosfera.
Será que é reflexo da globalização?
Desencadeando guerras e maltratando o planeta terra
Esquecemos o real sentido de nação.

Neste momento precisamos reconstruir a nossa identidade,
Pensando no hoje e no amanhã praticando sustentabilidade.
Temos que ter consciência que somos parte da biodiversidade,
Sendo essa a nossa grande responsabilidade!

Esquecendo o paradigma do passado construiremos o do futuro.
Olhando para frente veremos a esperança,
Deixando para trás um futuro obscuro.
Reconstruindo o mundo por meio de uma aliança.

Por fim a tríade: dar, receber retribuir com generosidade
Constitui a principal idéia do conceito hospitalidade.
Fazendo a grande família humana praticar comensalidade.
“Pronto gente acabou!” Levemos isso para a perpetuidade.


Texto: "O Resgate do Outro: Base da Hospitalidade"
Beatriz Gomes
Fernanda Barbosa
Henrique Couto
Laila Costa
Rafael Claro
Thaís Resende
Vivianne Andrade.
(Teatro)

O texto retrata a problemática da escassez de práticas de hospitalidade no Ocidente, tendo em vista fatores culturais que contribuem para tal fato. Historicamente somos focados no culto do eu, ignorando a presença do outro. Contraditoriamente nesse mesmo Ocidente não hospitaleiro encontra-se a solução para atos hostis. A religião judaico-cristã, e valores bíblicos enfatizam o outro como igual, parte do eu. Versículos ressaltam essa preocupação constante com o outro, o forasteiro. Como por exemplo, diz Jesus na passagem de Mateus: “se fores te encontrar com Deus e estiveres rompido com teu irmão, vai primeiro reconciliar-se com ele e depois apresentar-te diante de mim.”


            Há nessa visão do eu, uma relação de responsabilidade para com o outro. Há o sentimento de igualdade entre esses dois atores, o se por no lugar do outro. Segundo a bíblia “faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro dando – lhe alimento e veste. Amai também vós o estrangeiro, pois fostes estrangeiro no Egito”.Citação impregnada do senso de hospitalidade.
           

FRASES DO NARRADOR:
Ame o próximo
Especialmente o necessitado
Semelhante ao Criador
A exclusão provoca terror
Onde há o caos
Não reina a paz

SEGUNDA PARTE

CENA: O lava-pés. Jesus reproduz um ato de hospitalidade e humildade. Lavando os pés de seus seguidores.

FRASES DO NARRADOR:
Pelo outro
Emerge-se em nós
A ética
Que nos obriga
Uma atitude de acolher
Ou rejeitar
Respeitemos as singularidades
Para uma aliança duradoura
Com o outro traçar
A hospitalidade incondicional
E infinita
Ei de triunfar
Deixemos a hostilidade
Desvanecesser como pó
Estenda vossa mão
Ajudai vossos irmãos
Podes um dia também precisar.