O setor de eventos tem aumentado a sua relevância no processo de geração de renda, emprego e negócios. O Brasil tem apostado nos benefícios econômicos do setor, investindo mais recursos na captação de eventos internacionais. Assim o nosso país tem se destacado no ranking dos países que mais recebem eventos internacionais.
Segundo os dados de 2010 divulgados pela International Congress and Convention Association (ICCA*), o Brasil ocupa 9ª colocação no ranking mundial, com 275 eventos, sendo, portanto, líder na América do Sul.
Já no ranking das cidades, São Paulo ocupa o 2ºlugar na América do Sul, com 75 eventos, seguida pela cidade do Rio de Janeiro que ocupa a 3ª colocação. A 1ª colocação ficou com Buenos Aires, com 98 eventos, entre os 172 realizados pela Argentina, que ocupa 12ª colocação mundial.
De acordo com ministro do Turismo, Pedro Novais: “O Ministério do Turismo, por meio do trabalho da EMBRATUR, está no caminho certo para buscar posições ainda mais relevantes no ranking da ICCA.” Para o presidente da EMBRATUR, Mário Moysés, o resultado mostra a força do setor de eventos brasileiro, em um cenário tão competitivo, como o deste segmento em nível internacional (reportagem concedida ao site do Ministério do turismo em 13 de maio de 2011).
Não é só a realização de Congressos que tem incrementado o setor de eventos brasileiro. Vale lembrar que teremos o Rock in Rio 2011, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014, as Olimpíadas em 2016, entre tantos outros.
Depois de 10 anos longe da cidade do Rio de Janeiro, o Rock in Rio volta este ano com a promessa de um super evento, capaz de promover não só intensos fluxos turísticos como também gerar ganhos econômicos para a cidade.
Em reportagem do Jornal do Brasil de 31 de maio de 2011, Roberto Medina, empresário e idealizador do Rock in Rio, explica a volta do festival de música para a cidade carioca: "Tivemos dificuldade de patrocínio, já que a economia não estava favorável. Não se trata apenas de um show, mas sim de um grande evento que precisa de patrocinadores e bilheteria. Hoje, a economia está mais favorável e, por isso, voltamos para o Brasil.”. E completa: “Nenhum outro país do mundo terá, no mesmo período, tantas atrações de alto impacto e investimentos tão significativos no setor de entretenimento.”
Tudo o que esperamos é que estes eventos contribuam, verdadeiramente, para a geração de empregos, dinamização da infraestrutura e principalmente, para a geração de renda, auxiliando, portanto, a inclusão social e fazendo do turismo, uma atividade econômica RESPONSÁVEL.
Turistas no "Rock In Rio 2011" devem gastar US$ 217,5 milhões no evento
A primeira edição do Rock in Rio aconteceu no Rio de Janeiro em 1985
“Todos numa direção, uma só voz numa canção…
A estimativa é da Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro), que aposta na atração de 294 mil turistas para cidade durante a realização do evento. Do total de público esperado para o evento, 306 mil pessoas, seriam cariocas e moradores da região metropolitana da capital fluminense.
Entre os turistas, 96 mil pagantes, viriam do exterior, e 198 mil expectadores, de outros estados brasileiros, chegando a 600 mil expectadores para o evento, estimativa oficial da Empresa de Turismo do Rio.
A taxa de ocupação hoteleira na cidade está estimada entre 88% e 92% pela Riotur, durante o evento. Já a estimativa de gastos com alimentação e produtos na Cidade do Rock é de US$ 18 milhões. O impacto final na economia da capital fluminense está estimado em US$ 376.516.790,00.
É lógico que não podemos comparar o Rock in Rio com eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que além de gerarem impactos econômicos positivos através dos gastos, também geram impactos a partir dos investimentos, seja na reforma e construção de estádios, na infraestrutura de transportes, infraestrutura geral, entre outros. Porém, não há como negar a importância deste evento na promoção e no desenvolvimento da atividade turística da cidade. “O Rock in Rio projeta de forma positiva a marca do Rio e traz desenvolvimento econômico para a cidade. Estamos num momento bastante favorável. E o Rock In Rio é mais um evento de grande porte... Só temos o que comemorar”, explica o secretário municipal de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello.
Ver reportagem na íntegra:
Fonte:
· http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2011/02/22/roberto-medina-diz-que-rock-in-rio-esta-mais-proximo-das-classes-c-e-d/)
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